Trilogia Grande Sertão: Veredas – adaptação e atuação: Gilson de Barros

Trilogia Grande Sertão: Veredas
Adaptação e atuação: Gilson de Barros

A trilogia traz a prosa roseana para a linguagem da dramaturgia em três espetáculos: RIOBALDO, O DIABO NA RUA, NO MEIO DO REDEMUNHO e da leitura dramatizada O JULGAMENTO DE ZÉ BEBELO.

O livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, publicado em 1956, revolucionou a literatura brasileira. Partindo da observação da linguagem popular, o escritor retratou com absoluta inventividade o sertão mineiro. Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana em toda sua ambiguidade, atribuindo assim ao sertão uma dimensão universal.

Sinopse da apresentação RIOBALDO:
Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília – o incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.

Sinopse da apresentação O DIABO NA RUA, NO MEIO DO REDEMUNHO
O monólogo é um recorte do livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Apresenta o personagem Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, em conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens da sua vida e reflete sobre a dialética do bem e do mal.
“O senhor acredita, acha fio de verdade nessa parlanda, de com o demônio se poder tratar pacto? Vender sua própria alma?”.

Na juventude, por amor, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias estórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.
Ao final, conclui, sem certeza: “Nonada! O diabo não existe, arrenego! Existe é homem humano. Travessia!”.

Sinopse do O JULGAMENTO DE ZÉ BEBELO
Leitura dramatizada, seguida de bate-papo. A peça deve estrear no segundo semestre de 2024.

SOBRE GILSON DE BARROS
Há alguns anos estuda a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido o seu trabalho e dedicação.

“O objetivo é traduzir a prosa roseana para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, José Dias, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem. Evoé!”

INFORMAÇÕES

Cronograma: terças – 23 e 30 de maio; 06 de junho.
Horário: das 20h30 às 22h30.
Duração: 03 encontros.
Local: Atelier Paulista, apenas de forma presencial. Não haverá transmissão. O endereço é: Rua Amália de Noronha, 301. São Paulo, SP (próximo a estação Sumaré).
Número de vagas: 35 presencial;

Informações e inscrições: atelierpaulista@gmail.com ou (11) 97785-3897