O que são os seres virtuais? Trajeto pelas existências mínimas | Curso com Peter Pál Pelbart

O QUE SÃO OS SERES VIRTUAIS? TRAJETO PELAS EXISTÊNCIAS MÍNIMAS | curso com PETER PÁL PELBART

Segundo o filósofo Etienne Souriau, diferentes modos de existência povoam o mundo. Entre elas, uma retém particularmente sua atenção, a dos seres virtuais. São como potencialidades que acompanham cada existência, mas que precisam de nossa solicitude para se atualizarem: somos como os “advogados” de seu direito a existir. Isso vale nas artes, na filosofia, na própria existência. Está em Fernando Pessoa, em Beckett, em Kafka.

O curso deve girar em torno desses seres virtuais, que nos rodeiam, que nos atravessam, com os quais criamos obras e vida. Ao acompanhar o livro de David Lapoujade a respeito, intitulado As existências mínimas, nos abriremos a uma concepção profundamente pluralista e perspectivística.

Plano do curso:
1- Os modos de existência
2- O direito de existir
3- A perspectiva
4- A criação
5- A instauração
6- A catástrofe

Cronograma:
Março 12, 19, 26
Abril 02, 09, 16, 23, 30
Maio 07, 14, 21, 28
Junho 04, 11, 18 e 25

Datas: 12 de março a 25 de junho de 2018
Horário: 20h30 às 22h
Duração: 16 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

 

Espinosa, Antídoto para Tempos Sombrios | curso com Peter Pál Pelbart

curso com peter pal pelbart

ESPINOSA, ANTÍDOTO PARA TEMPOS SOMBRIOS
curso com PETER PÁL PELBART

Espinosa é o filósofo que não pára de nos surpreender. Por sua concepção radical da imanência, por sua maneira de pensar a potência, os afetos, as paixões, pelo modo como se coloca para além do bem e do mal, da moral e da superstição, em pról de uma ética – sutil e complexa. Pois Espinosa inaugurou um modo novo de conceber a relação entre corpo e mente, dor e alegria, paixão e ação, que aliás as ciências contemporâneas tendem cada vez mais a corroborar. Mas além disso, o acento na singularidade, na alegria como aumento de potência, sua idéia de liberdade, sua concepção de democracia – tudo parece dirigir-se ao coração de nosso presente, cada vez mais claustrofóbico e niilista. Não será seu vitalismo o melhor antídoto filosófico para nossos tempos sombrios?

O curso desse semestre será dedicado à leitura de fragmentos da Ética, valendo-se dos comentadores que não só nos ajudam a clarear um livro difícil, mas que ademais dão dele interpretações consentâneas às perguntas do presente.

O curso é dirigido a qualquer pessoa, tenha ou não formação filosófica, tenha ou não ouvido falar no autor. Não há pré-requisito algum.


Bibliografia básica

Espinosa, Ética. Tradução: Grupo de Estudos Espinosanos, Coord. Marilena Chaui. São Paulo, Edusp, 2015 (usaremos esta tradução)

Bibliografia auxiliar

Marilena Chaui, A nervura do real II, São Paulo, Cia das Letras, 2016.
Gilles Deleuze, Spinoza ou le problème de l´expression, Paris, Minuit, 1968.
Laurent Bove, La estrategia del conatus : Afirmacion y resistencia en Spinoza, Cruce, Buenos Aires, 2014.
Antonio R. Damasio, Em busca de Espinosa, São Paulo, Cia das Letras (esgotado).
Antonio Negri, A anomalia selvagem, São Paulo, Ed. 34, 1993 (esgotado)

Cronograma:

Março 13 20, 27
Abril 3, 10, 17, 24
Maio 8, 15, 22, 29
Junho 5, 12, 19
Julho 3

Datas: 13 de março a 3 de julho de 2017
Horário: 20h30 às 22h
Duração: 16 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com

 

Crítica e Clínica em Deleuze | Curso com Peter Pál Pelbart

curso peter pal pelbart 2016

CRÍTICA E CLÍNICA EM DELEUZE:
FILOSOFIA/ LITERATURA/ CLÍNICA/ POLÍTICA

curso com PETER PÁL PELBART

Deleuze diz coisas raras a respeito da literatura. “Como tornar-se o nômade e o imigrado e o cigano de sua própria língua?” O escritor, insiste Deleuze, escreve “para” os analfabetos, os acéfalos, mesmo para os animais (!) Se ele parece frágil, é por deixar-se atravessar por uma vida “intensa” demais – ele “viu” e “ouviu” coisas excessivamente fortes que o deixam esgotado, mas que lhe dão “devires que uma gorda saúde dominante tornaria impossíveis.” Como se vê, a literatura é uma questão de vida, não de morte, de pensamento, não de cultura. “Encontrar os pontos de não-cultura e de subdesenvovimento, as zonas linguísticas de terceiro mundo por onde uma língua escapa, um animal se introduz, um agenciamento se ramifica. Quantos estilos, ou gêneros, ou movimentos literários, mesmo bem pequenos, só têm um sonho: preencher uma função maior da linguagem, fazer ofertas de serviço como língua do Estado, língua oficial (…) Ter o sonho contrário: saber criar um devir-menor”. Assim, a literatura diagnostica os sintomas da “enfermidade” homem e inventa possibilidades de vida, como a filosofia. Não por acaso a literatura ocupa na filosofia de Deleuze tamanha relevância, e está em sintonia com ela.

O curso desse semestre tem como proposta percorrer esses tópicos, mas sempre a partir da matéria literária que Deleuze abordou: Kafka, Artaud, Lawrence, Miller, Beckett, Melville, Whitman, Masoch, Gherasim Luca, Proust, Pessoa, Blanchot. Mas também serão evocados autores brasileiros que Deleuze não chegou a conhecer, e que têm com essa linhagem grande afinidade: Clarice, Guimarães, Oswald– e por que não? também jovens autores contemporâneos que o grupo se dispuser a abordar.

Bibliografia básica:
G. Deleuze, Crítica e clínica, trad. P. Pelbart, São Paulo, Ed. 34, 1997.

Cronograma:
Março 7, 14, 21, 28
Abril 4, 11, 18, 25
Maio 2, 9, 16, 23, 30
Junho 6, 13, 20, 27

Datas: Segundas, 7 de março a 27 de junho/ 2016
Horário: 20h30 – 22h
Duração: 17 encontros
Local: R. Amália de Noronha, 301
(5 min. do metrô Sumaré)

 

Vagas limitadas! Garanta já a sua:
atelierpaulista@gmail.com